terça-feira, 24 de agosto de 2010
Engenharia: Licença para o aprendizado.
É impressionante como o ensino da Engenharia de Produção nos remete a um mundo próximo ao "estado de arte" até ao final da graduação. Inciamos com fundamentos matemáticos e físicos, e viajamos até as células produtivas, juntamente com as variáveis, numéricas ou lógicas, que nos fazem finalmente executar o que planejamos.
Mas aí nos damos conta que este ensino nada mais é que uma licença para o apredizado.Não que a educação não foi considerável, mas boa parte do que nós realmente precisamos não tem relação direta com as disciplinas ministradas. Sim, pois diante de mudanças constantes, principalmente no que se refere a tecnologia, surge a necessidade da atualização contínua e do aprendizado diário.
Desta forma, fica evidente que os valores da engenharia vem da criatividade e inovação aliados à paixão por ciência, matemática e tecnologia. Assim, voltemos nossas atenções para os resultados, que certamente utilizarão essas habilidades para um mundo melhor.
Química versus Engenharia de Produção
A Química é definida como sendo a ciência que estuda as características, propriedades, ou mesmo aplicações das substâncias da natureza.
Mas afinal, onde está a ligação com a Engenharia de Produção?
Simples: Partindo do princípio que absolutamente tudo que ocupa lugar no espaço, denominação rústica de matéria, possui propriedades químicas, entende-se essa presença. Em outras palavras, mesmo que indiretamente, ao analisar um sistema produtivo, o Engenheiro de Produção deverá levar em conta as propriedades daqueles determinados produtos. Em alguns casos, se torna inviável tomar certas decisões desconsiderando as propriedades químicas de um determinado objeto.
De uma forma geral, a Química se faz presente na Engenharia de Produção de uma maneira, digamos, "delicada". Além disso, já que o Engenheiro de Produção é considerado um profissional tão completo, seus conhecimentos dificilmente terão qualquer tipo de limitação, nos aspectos que envolvem uma organização.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Qual a diferença entre Administração e Engenharia de Produção?
Apesar de diferentes, não se pode negar semelhança entre a Administração e a Engenharia de Produção. Como ambos exigem sempre a tomada de decisões, essas duas áreas profissionais são confundidas e equiparadas na maioria das vezes.
Segundo Taylor, o profissional da Administração possui quatro funções básicas: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. Estes conceitos são aplicados ao uso de recursos a fim de alcançar os objetivos pré definidos. De uma forma prática, os objetivos são alcançados através da utilização de recursos, sejam eles pessoas, materias e até mesmo o tempo, para a tomada de decisões.
Por outro lado, a Engenharia de Produção, além de aprender e pôr em práticas essas funções administrativos, enxerga uma organização como um todo, analisando e corrigindo portanto uma eventual falha, ou aperfeiçoando o que já está em ordem. Estes conceitos se aplicam ao arranjo físico da empresa, as linhas de produção, ao processo administrativo, ao setor de recursos humanos e ainda ao setor financeiro. Ainda, esta Engenharia permite a área exata andar de mãos dadas com as ciências humanas.
Em outras palavras, a Engenharia de Produção é uma área muito mais abrangente que a Administração, por possuir mais vertentes a serem seguidas. Em suma, o Engenheiro de Produção é formado para pensar globalmente, equilibrando e interligando os setores que compõem uma organização.
"A Engenharia de Produção, observada na ótica de mercado, parece um exemplo de sucesso no campo das Engenharias." Emmanuel Paiva de Andrade- UFF
Afinal, o que um Engenheiro de Produção pode fazer?
Geralmente quando se fala em Engenharia de Produção, de imediato as pessoas se voltam para as linhas de produção industrial. Não que seja uma ideia absurdamente errada, mas a podemos chamar de precipitada.
De fato, um Engenheiro de Produção pode sim trabalhar colocando "em ordem" as linhas de produção de uma fábrica, porém, mais do que isso, sua área é muito mais abrangente, organizadas em tópicos sucintos a seguir:
- Economia Empresarial: O profissional da Engenharia de Produção gerencia a vida financeira de uma empresa, define a aplicação de recursos, lida com custos, prazos, juros e previsão de vendas.
- Engenharia do Trabalho: Administra a mão-de-obra, para a produção de bens ou a prestação de serviços. Avalia custos, prazos e instalações para possibilitar a execução do trabalho.
- Desenvolvimento organizacional: Analisa e define a estrutura da empresa, de acordo com o mercado.
- Planejamento e controle: Implanta e administra processos de produção, da seleção de matérias-primas à saída do produto. Além disso, estabelece padrões de qualidade e fiscaliza seu cumprimento. Gerencia operações logísticas, como armazenagem e distribuição.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Ao pé da letra.
O termo Engenharia é proveniente do latim (ingeniu) que significa faculdade inventiva, talento. Em outros termos, a Engenharia é a ciência agregada ao esforço para empreender resultados tácitos ou não.
A palavra Produção denomina um fenômeno econômico que consiste na atuação do homem sobre a natureza com o objetivo de obter, através de um determinado processo produtivo, bens ,incluindo produtos e serviços, necessários para a satisfação das suas necessidades.
Conclui-se, portanto, a Engenharia de Produção como uma ciência que agrega habilidades para a satisfação das necessidades das organizações.
Sem horas e sem dores, apresento-lhes a Engenharia de Produção.
A Engenharia de Produção é uma vertente da Engenharia que gerencia os recursos financeiros, materiais e humanos afim de aumentar a produtividade da organização. O engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. Ele une conhecimentos de administração, economia e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria prima a fim de avançar na qualidade e aumentara produtividade. Por atuar como elo entre o setor técnico e o administrativo, seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria. O especialista em economia empresarial, por exemplo, costuma ser contratado por bancos para montar carteiras de investimentos. Esse profissional é requisitado, também, por empresas prestadoras de serviços para gerenciar a seleção de pessoal, definir funções e planejar escalas de trabalho.
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