terça-feira, 12 de outubro de 2010

Área Promissora 4: Informática e Internet


Nas últimas três postagem, foram citadas três áreas definidas como promissoras para os profissionais da Engenharia de Produção. Finalmente, chegamos a área quatro: Informática e Internet.

Na área de Informática, Internet e Comércio Eletrônico as possibilidades são ilimitadas. Todos os dias as projeções quanto a explosão do Comércio Eletrônico são revistas, normalmente para cima.

No Brasil, o mercado nesta área foi estimado pelo Grupo Especial do Ministério da Ciência e Tecnologia em R$ 40 bilhões em 2003. Todos os grandes grupos internacionais começam a se instalar no país e o próprio governo tem estimulado o aparecimento de empresas de base tecnológica, através de incubadoras e parques tecnológicos.

As possibilidades são de dois níveis:

Abrir seu próprio negócio


A tendência para os próximos anos é de incentivo para a criação de novas empresas com forte conteúdo tecnológico, em especial na Internet. Diversas linhas de financiamento (BNDEs, FINEP) estão sendo criadas e diversos Fundos de Investimento de Capital de Risco (Venture Capital) estão sendo criados ou trazidos para o Brasil.
Nos dois últimos anos, o número de formandos em engenharia de produção que partem para a realização de negócio próprio tem crescido na UFRJ de praticamente zero (1997) para cerca de 10% da turma em 1999.
Mais uma vez o engenheiro de produção, segundo estatísticas do Banco do Brasil e do PROGER (Programa de Geração de Emprego e Renda) é o que apresenta melhores índices de sucesso após um ano de abertura de empresas. Em geral, mais de 80% das empresas fecham após o seu primeiro ano de funcionamento. No caso de empresas formadas por engenheiros de produção este índice é de menos de 50%.
As causas deste sucesso podem ser atribuídas a formação gerencial (administração, gerência de recursos humanos, financeira), a sólida base matemática e a formação multidisciplinar deste engenheiro.

Trabalhar em empresas da área

Com o crescimento do mercado brasileiro de Internet, grandes empresas estão se lançando no mercado. O mercado de trabalho nestas áreas (comércio eletrônico, logística, Web Design) deve crescer bastante nos próximos anos. Esta área e telecomunicações serão setores que deverão conhecer as maiores taxas de crescimento no Brasil nos próximos 5 anos.
O perfil do profissional demandado é de alguém com formação multidisciplinar, particularmente em áreas como informática, gestão e administração (finanças, recursos humanos). O engenheiro de produção tem tudo para ser, aqui também, o profissional com um tipo de formação que mais se aproxima das necessidades do mercado, principalmente se aliar a sua formação acadêmica com experiência de estágios e formação complementar nas áreas citadas.

Área Promissora 3: Atuária


A atuária está relacionada as áreas de fundos de pensão e previdência. Este setor tem tido uma taxa de crescimento superior a 10% por ano, tanto na área pública (prefeituras e estados) quanto na privada (aposentadoria). O número de profissionais formados nesta área é muito inferior a demanda. No Rio de Janeiro apenas a UFRJ forma atuários (cerca de 5 por ano) e todos eles são contratados pelo menos 1 ano antes de se formarem.

Apesar de demandar uma formação específica na parte de cálculo atuarial (quanto que eu preciso pagar por mês para poder me aposentar aos 65 anos, poder ter seguro saúde, etc), a falta de profissionais tem levado estas instituições a contratarem engenheiros de produção e dar-lhes uma formação complementar nestas áreas específicas.

A experiência tem sido extremamente positiva. Os engenheiros de produção tem-se mostrado os mais aptos a este tipo de reconversão e tem sido privilegiados nos processos seletivos.

Área Promissora 2: Telecomunicações


Na postagem anterior, a área de Finanças foi citada como a primeira das quatro áreas principais e consideradas promissoras para a Engenharia de Produção. A área da Telecomunicação é considerada a segunda e será explanada adiante.

O cenário atual, de uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação, tem imposto às diversas organizações uma postura muito mais flexível, que as capacite a responder rapidamente às mudanças.

Esta nova realidade tem promovido o surgimento de uma nova indústria, que está sendo chamada da indústria de info-comunicação. Esta nova indústria é o resultado da convergência de 3 grandes indústrias - informática, telecomunicações e mídia (entretenimento, indústria cultural, propaganda e marketing) - e vem crescendo pelo menos duas vezes mais rapidamente que os demais setores da economia na Europa, Brasil, Japão e EUA.

No Brasil, o setor de Telecomunicações é um dos setores mais dinâmicos da economia e assim deve se manter nos próximos anos até que a enorme demanda reprimida possa ser satisfeita tanto em termos quantitativos (quantidade de linhas fixas e celulares necessárias para atender a população) como em termos qualitativos (qualidade do serviço prestado, que hoje é extremamente baixo).

A demanda nesta área é por técnicos e engenheiros de telecomunicações mas, principalmente, por gente capaz de entender e gerenciar o negócio, criando e administrando novos produtos e serviços.

Mais uma vez, os engenheiros de produção são aqueles mais habilitados a cumprir esta tarefa por possuírem uma formação multidisciplinar. O gerente de novos produtos, ou o gerente de novos negócios é um profissional que precisa de sólida formação matemática, conhecer as tecnologias envolvidas, estar familiarizado com a área financeira, visão de marketing, enfim, um grande domínio do "negócio" telecomunicações. O engenheiro de produção está mais preparado para esta tarefa do que o engenheiro de uma outra área. Cabe ressaltar que a demanda por estes profissionais não está limitada geográficamente, encontrando-se dispersa por todo o país.

Embora tenha contratado poucas pessoas até 1999, a expectativa é que com o fim do processo de privatização e a entrada em operação do conjunto das chamadas empresas espelho em 2000, o setor passe por um período de grande expansão nos próximos anos. De todos os setores aqui citados, este e o de Informática e Internet serão, provavelmente, os maiores empregadores nos próximos 5 anos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Área Promissora 1: Finanças


Como foi citado na postagem anterior,existem quatro áreas principais consideradas promissoras, para a Engenharia de Produção, em função do dinamismo e de suas altas taxas de crescimento.

A primeira delas é a área de FINANÇAS:
A maioria das instituições financeiras (bancos, corretoras, bancos de investimento, seguradoras) tem preferido contratar Engenheiros de Produção à economistas. Por que?

Porquê hoje um bom analista de investimento deve possuir além de uma visão global do ambiente em que uma empresa está atuando uma forte base matemática para desenvolver e utilizar os diferentes modelos de análise de investimento.

Um bom analista de investimentos sabe que um empreendimento de sucesso está quase sempre associado a uma equipe de gestores altamente competente e qualificada. Este analista de investimentos deve, portanto, ser capaz de reconhecer e identificar esta competência da equipe responsável pelo desenvolvimento do empreendimento e isto só se consegue com uma formação diversificada, que inclua conhecimentos sobre a gestão de recursos humanos, que o engenheiro de produção possui e outros profissionais não.

Além da análise de investimentos, os instituições financeiras tem procurado os engenheiros de produção recém-formados para trabalharem nas suas mesas de bolsa e mercado aberto. Os profissionais destas áreas devem ter uma sólida formação matemática e alto grau de raciocínio lógico e abstrato, requisitos mais facilmente encontrados nas áreas ligadas à engenharia.

Para solidificar a informação, dos formandos da UFRJ, mais de 50% dos engenheiros de produção são contratados por empresas desta área.

domingo, 10 de outubro de 2010

Mercado de Trabalho


Considerando-se a situação atual de retração do mercado de Engenharia no Brasil, o mercado de Engenharia de Produção é sem sombra de dúvida o que desfruta da melhor situação. Todos os Engenheiros de Produção vem conseguindo boas colocações no mercado principalmente em função do seu perfil que coincide com o que se está demandando nos dias de hoje: um profissional com uma sólida formação científica e com visão geral suficiente para encarar os problemas de maneira global.
O mercado de trabalho para o Engenheiro de Produção tem-se mostrado extremamente diversificado. Além do mercado tradicional (empresas e empreendimentos industriais), altamente instável e dependente da estabilidade econômica, uma série de setores/áreas passaram a procurar os profissionais formados pelas melhores universidade em engenharia de produção.
O ponto em comum entre todas as áreas citadas abaixo é o dinamismo e sua alta taxa de crescimento. São setores que tem crescido mesmo quando a economia como um todo tem se estagnado e todas as previsões são unânimes em considerá-los como extremamente promissores no futuro (próximos 5 anos). Os principais são:

* Finanças
* Telecomunicações
* Atuária
* Informática e Internet

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vertentes da Engenharia de Produção

Encontram-se aqui áreas e sub-áreas da Engenharia de Produção

1. Gestão dos Recursos, Processos, Sistemas de Produção e Operações

1.1 Planejamento e Controle da Produção
1.2 Logística da Cadeia de Suprimentos e Distribuição
1.3 Organização e Disposição Física de Máquinas e Equipamentos
1.4 Procedimentos, Métodos e Seqüências de Fabricação e Construção
1.5 Gestão da Manutenção
1.6 Gestão Energética
1.7 Gestão de Processos de Fabricação e Construção
1.7.1 Processos Intermitentes de Fabricação e Construção
1.7.2 Processos Contínuos de Fabricação e Construção
1.8 Gestão de Operações
1.8.1 Concepção e Projeto das Operações de Produção
1.8.2 Organização das Operações de Produção
1.8.3 Sistemas e Processos Operacionais Produtivos


2. Pesquisa Operacional


2.1 Modelagem, Análise e Simulação
2.2 Processos Estocásticos
2.3 Processos Decisórios
2.4 Análise de Demanda
2.5 Inteligência Computacional (Redes Neurais, Lógica Nebulosa, Sistemas Especialistas)


3. Qualidade

3.1 Gestão da Qualidade
3.2 Engenharia da Qualidade
3.3 Normalização e Certificação para a Qualidade
3.4 Organização Metrológica da Qualidade
3.5 Análise de Desempenho de Sistemas Metrológicos
3.6 Confiabilidade de Produtos
3.7 Confiabilidade de Processos
3.8 Qualidade em Serviços


4. Engenharia do Produto


4.1 Planejamento do Produto Industrial
4.2 Métodos de Desenvolvimento de Produtos
4.3 Otimização de Produtos


5. Ergonomia e Higiene e Segurança do Trabalho


5.1 Ergonomia do Produto
5.2 Ergonomia dos Processos de Produção
5.3 Projeto e Organização do Trabalho
5.4 Biomecânica Ocupacional
5.5 Economia da Ergonomia
5.6 Ergonomia do Ambiente
5.7 Sistemas de Gestão em HST
5.8 Ergonomia Cognitiva (Software)
5.9 Gerência de Riscos
5.10 Acessibilidade


6. Engenharia Econômica

6.1 Gestão Financeira de Projetos e Empreendimentos
6.1.1 Análise de Risco em Projetos e Empreendimentos
6.1.2 Análise do Retorno em Projetos e Empreendimentos
6.2 Gestão de Custos dos Sistemas de Produção e Operações
6.3 Gestão de Investimentos em Produção e Operações
6.4 Gestão do Desempenho dos Sistemas de Produção e Operações


7. Gestão de Recursos Naturais

7.1 Gestão e Ordenamento Ambiental
7.2 Monitoramento e Mitigação de Impactos Ambientais


8 Engenharia da Estrutura Organizacional

8.1 Gestão de Projetos
8.2 Gestão da Tecnologia
8.3 Gestão da Inovação
8.4 Gestão da Informação de Produção e Operações
8.5 Gestão e Estratégias da TI
8.6 Gestão do Conhecimento em Sistemas Produtivos
8.7 Planejamento Estratégico e Operacional
8.8 Estratégias de Produção
8.9 Organização Industrial
8.10 Estratégia e Avaliação de Mercado
8.11 Redes de Mercado de Empresas e Cadeia Produtiva
8.12 Gestão e Estratégia de Produtos, Marcas e Mercados
8.13 Gestão da Cultura Técnica
8.14 Sistema Nacionais de Inovação, Relações Universidade, Indústria e Governo


9 Educação em Engenharia de Produção

9.1 Gestão Acadêmica e Institucional de Cursos de EP
9.2 Sistemas e Metodologias de Avaliação de Cursos de EP
9.3 Métodos e Meios Educacionais em EP
9.4 Metodologia e Avaliação de Ensino-Aprendizagem na EP
9.5 Organização e Gestão do Ensino a Distância para EP
9.6 Pesquisa, Extensão e Pós Graduação na EP
9.7 Estudo das Atividades de Pesquisa Relacionadas à EP
9.8 Estudo das Atividades de Extensão Relacionadas à EP
9.9 Estudo das Atividades e dos Cursos de Pós Graduação em EP


10. Ética e Responsabilidade Social em Engenharia de Produção


11. Desenvolvimento Regional Sustentado e a Engenharia de Produção.


Fonte: Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO)

Abordagem Sistêmica na Engenharia de Produção


A área da Engenharia de Produção está aliada a impasses que são caracterizados pela complexidade. Para que esses problemas sejam resolvidos, são necessários conhecimentos que transbordam a matemática e a física. É preciso uma abordagem que alie o conhecimento de vários contextos simultaneamente, ou seja, uma abordagem interdisciplinar. Para praticar a interdisciplinaridade e sistematizar o processo de pesquisa na Engenharia de Produção é apresentada a abordagem sistêmica. Esta abordagem possibilita considerar o conjunto das vertentes que caracterizam os problemas denominados complexos.
A base metodológica escolhida para implementar a abordagem sistêmica é a sistemografia, que permite ampliar o horizonte de pesquisa para aproximar a realidade do fenômeno observado. Finalmente, será mostrada como a abordagem sistêmica permite que o pesquisador trabalhe em um nível maior de subjetividade sem perder a tão necessária "objetividade" científica.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Engenharia: Licença para o aprendizado.


É impressionante como o ensino da Engenharia de Produção nos remete a um mundo próximo ao "estado de arte" até ao final da graduação. Inciamos com fundamentos matemáticos e físicos, e viajamos até as células produtivas, juntamente com as variáveis, numéricas ou lógicas, que nos fazem finalmente executar o que planejamos.
Mas aí nos damos conta que este ensino nada mais é que uma licença para o apredizado.Não que a educação não foi considerável, mas boa parte do que nós realmente precisamos não tem relação direta com as disciplinas ministradas. Sim, pois diante de mudanças constantes, principalmente no que se refere a tecnologia, surge a necessidade da atualização contínua e do aprendizado diário.
Desta forma, fica evidente que os valores da engenharia vem da criatividade e inovação aliados à paixão por ciência, matemática e tecnologia. Assim, voltemos nossas atenções para os resultados, que certamente utilizarão essas habilidades para um mundo melhor.

Química versus Engenharia de Produção


A Química é definida como sendo a ciência que estuda as características, propriedades, ou mesmo aplicações das substâncias da natureza.
Mas afinal, onde está a ligação com a Engenharia de Produção?
Simples: Partindo do princípio que absolutamente tudo que ocupa lugar no espaço, denominação rústica de matéria, possui propriedades químicas, entende-se essa presença. Em outras palavras, mesmo que indiretamente, ao analisar um sistema produtivo, o Engenheiro de Produção deverá levar em conta as propriedades daqueles determinados produtos. Em alguns casos, se torna inviável tomar certas decisões desconsiderando as propriedades químicas de um determinado objeto.
De uma forma geral, a Química se faz presente na Engenharia de Produção de uma maneira, digamos, "delicada". Além disso, já que o Engenheiro de Produção é considerado um profissional tão completo, seus conhecimentos dificilmente terão qualquer tipo de limitação, nos aspectos que envolvem uma organização.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Qual a diferença entre Administração e Engenharia de Produção?


Apesar de diferentes, não se pode negar semelhança entre a Administração e a Engenharia de Produção. Como ambos exigem sempre a tomada de decisões, essas duas áreas profissionais são confundidas e equiparadas na maioria das vezes.
Segundo Taylor, o profissional da Administração possui quatro funções básicas: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. Estes conceitos são aplicados ao uso de recursos a fim de alcançar os objetivos pré definidos. De uma forma prática, os objetivos são alcançados através da utilização de recursos, sejam eles pessoas, materias e até mesmo o tempo, para a tomada de decisões.
Por outro lado, a Engenharia de Produção, além de aprender e pôr em práticas essas funções administrativos, enxerga uma organização como um todo, analisando e corrigindo portanto uma eventual falha, ou aperfeiçoando o que já está em ordem. Estes conceitos se aplicam ao arranjo físico da empresa, as linhas de produção, ao processo administrativo, ao setor de recursos humanos e ainda ao setor financeiro. Ainda, esta Engenharia permite a área exata andar de mãos dadas com as ciências humanas.
Em outras palavras, a Engenharia de Produção é uma área muito mais abrangente que a Administração, por possuir mais vertentes a serem seguidas. Em suma, o Engenheiro de Produção é formado para pensar globalmente, equilibrando e interligando os setores que compõem uma organização.

"A Engenharia de Produção, observada na ótica de mercado, parece um exemplo de sucesso no campo das Engenharias." Emmanuel Paiva de Andrade- UFF

Afinal, o que um Engenheiro de Produção pode fazer?


Geralmente quando se fala em Engenharia de Produção, de imediato as pessoas se voltam para as linhas de produção industrial. Não que seja uma ideia absurdamente errada, mas a podemos chamar de precipitada.
De fato, um Engenheiro de Produção pode sim trabalhar colocando "em ordem" as linhas de produção de uma fábrica, porém, mais do que isso, sua área é muito mais abrangente, organizadas em tópicos sucintos a seguir:

- Economia Empresarial: O profissional da Engenharia de Produção gerencia a vida financeira de uma empresa, define a aplicação de recursos, lida com custos, prazos, juros e previsão de vendas.
- Engenharia do Trabalho: Administra a mão-de-obra, para a produção de bens ou a prestação de serviços. Avalia custos, prazos e instalações para possibilitar a execução do trabalho.
- Desenvolvimento organizacional: Analisa e define a estrutura da empresa, de acordo com o mercado.
- Planejamento e controle: Implanta e administra processos de produção, da seleção de matérias-primas à saída do produto. Além disso, estabelece padrões de qualidade e fiscaliza seu cumprimento. Gerencia operações logísticas, como armazenagem e distribuição.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ao pé da letra.


O termo Engenharia é proveniente do latim (ingeniu) que significa faculdade inventiva, talento. Em outros termos, a Engenharia é a ciência agregada ao esforço para empreender resultados tácitos ou não.
A palavra Produção denomina um fenômeno econômico que consiste na atuação do homem sobre a natureza com o objetivo de obter, através de um determinado processo produtivo, bens ,incluindo produtos e serviços, necessários para a satisfação das suas necessidades.
Conclui-se, portanto, a Engenharia de Produção como uma ciência que agrega habilidades para a satisfação das necessidades das organizações.

Sem horas e sem dores, apresento-lhes a Engenharia de Produção.

A Engenharia de Produção é uma vertente da Engenharia que gerencia os recursos financeiros, materiais e humanos afim de aumentar a produtividade da organização. O engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. Ele une conhecimentos de administração, economia e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria prima a fim de avançar na qualidade e aumentara produtividade. Por atuar como elo entre o setor técnico e o administrativo, seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria. O especialista em economia empresarial, por exemplo, costuma ser contratado por bancos para montar carteiras de investimentos. Esse profissional é requisitado, também, por empresas prestadoras de serviços para gerenciar a seleção de pessoal, definir funções e planejar escalas de trabalho.